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Via Láctea





Via Lactea: Saiba onde está o Sol e o Sistema Solar dentro da Galáxia! 

Todos sabem que a cada 28 dias aproximadamente, a Lua completa uma volta ao redor da Terra. Também é de conhecimento básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação ao redor do Sol, que leva 365.25 dias para ser completado. Aliás, não é só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, Luas, asteróides e satélites executam esse movimento de translação. 


Via Láctea

O que poucos sabem, no entanto, é que nosso Sol, com tudo que gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está tão longe que nós nem percebemos o movimento. Estamos falando do centro a Via Láctea, ao redor do qual o Sol e mais de 200 bilhões de estrelas giram.

Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se a velocidades mais baixas do que aquelas que estão mais próximas.

Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular em torno da Via Láctea e sua velocidade de translação é de 225 km por segundo. Para dar uma volta completa ao redor do centro da Galáxia o Sol leva aproximadamente duzentos milhões de anos. Como a idade da nossa estrela é de 4.5 bilhões de anos, podemos afirmar que desde que existe, o Sol já deu 22 voltas ao redor da Galáxia.


Braços
A Via Láctea é uma galáxia espiral formada por 4 braços maiores - Perseu, Norma, Crux-Scutum e Carina-Sagitário - e os braços menores de Órion e Cignus. 


Atualmente, o Sol ocupa uma posição na periferia da Via Láctea, conhecida como Braço de Orion, distante cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.

Até 1953 os astrônomos não tinham conhecimento da existência dos braços da Via Láctea. A observação da estrutura espiralada era obstruída pela poeira estelar, além de ser dificultada por ser feita de dentro da própria Galáxia. Até este ano (2008) os cientistas acreditavam que a Via Láctea possuía os 4 braços mencionados, mas dados fornecidos pelo telescópio Spitzer estão mudando essa concepção. 

Segundo o modelo proposto pelo astrofísico Robert Benjamin, da Universidade de Wisconsin, a via Láctea possui apenas dois braços principais: Perseus e Scutum-Centaurus, sendo os demais braços reclassificados como braços menores ou ramificações. Centaurus e Perseus contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes.

Como vimos, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços giram em torno do núcleo à semelhança de um grande cata-vento. Em seu interior, nosso Sol não passa de um minúsculo grão de areia a vagar pelo Universo.



Artes: No topo, concepção artística mostra a Via Láctea e seus braços, com destaque para o Sistema Solar, no Braço de Órion. Crédito: Wikimedia Commons. Na seqüência, mosaico de 360 graus mostra a Via Láctea vista da Terra. Repare a linha de poeira estelar, que impede a observação de alguns pontos. Crédito: Wikimedia Commons/Digital Sky.

Fonte: http://www.apolo11.com/via_lactea.php

A Origem do Universo em conteúdo e video


  A origem do universo - Das perguntas sem respostas nessa área, duas são consideradas fundamentais pelos investigadores. A primeira, simples e assustadora, é: "Por que o universo existe?". Ou, de outra forma: "Por que existe alguma coisa no lugar do nada?". A melhor resposta, altamente insatisfatória, vem de um grupo de pesquisadores liderados pelo cosmologista americano Alan Guth. Segundo ele, o universo nasceu por acaso de um mau funcionamento do vácuo que o precedeu. O nada que existia antes do universo, sustenta Guth, era um ambiente em que partículas energéticas de cargas opostas passavam os dias anulando-se mutuamente, como um jogo de futebol que sempre termine em zero a zero porque todos os jogadores possuem exatamente as mesmas qualidades. Um dia, não se sabe bem por quê, um tipo de partícula desempatou o jogo e predominou sobre as demais, criando a massa original que resultou na grande explosão primordial conhecida como Big Bang. Mais fácil acreditar no Gênesis bíblico? Talvez. "Melhor pensar no fenômeno da criação do universo como um evento atípico, uma perturbação dessas que ocorrem mesmo nos sistemas mais equilibrados e ninguém sabe bem por quê", resume o físico Edward Tyron.

A segunda pergunta cosmológica que tira os cientistas do sério é sobre a origem e natureza de uma grande confusão científica chamada "matéria escura". as modernas teorias sobre nascimento, vida e morte do universo só ficam de pé apoiadas na idéia da existência dessa misteriosa substância. "Não bastassem os mistérios do mundo visível e tangível, ainda temos de conviver com o fato de que 99% do universo é feito de matéria escura, uma substância absolutamente misteriosa sobre a qual nada sabemos", afirma Robert Hazen. Bota mistério nisso. Apesar de onipresente, a "matéria escura" é invisível mesmo aos mais poderosos telescópios da Terra. As certezas dos cientistas, por enquanto, se limitam ao que não é a "matéria escura". Em resumo, nada do que é observável por meios óticos ou detectável pelos instrumentos terrestres pode fazer parte desta matéria. Atualmente, a maioria dos cientistas acredita que o candidato favorito para ser o recheio da massa escura do universo é o neutrino, uma partícula subatômica sem carga elétrica que é a mais abundante no cosmo. O problema é que nenhuma equipe de astrofísicos conseguiu determinar se o neutrino tem massa. Dificilmente isso será feito nas próximas duas décadas. "Enquanto não se puder medir a massa do neutrino, a macarronada da cosmologia moderna ficará esfriando sobre a mesa, cada vez mais insossa e difícil de engolir", diz James Trefil, físico da Universidade George Mason e autor do livro Fronteiras do Desconhecido, que inspirou esta reportagem.

 Fonte: Biucsproject.org

Lado oculto da lua – novas imagens, fotos e vídeos


As sondas GRAIL (Gravity Recovery And Interior Laboratory), lançadas a 10 de Setembro de 2011 de Cabo Canaveral, na Florida, com o objetivo de produzir o mapa mais detalhado de sempre do campo gravitacional da Lua começaram a enviar as primeiras imagens do lado oculto da Lua.

Imagem do Pólo Sul do lado oculto da Lua (NASA/JPL-Caltech)


As cores indicam elevação: áreas vermelhas são mais altas e as azuis, mais baixas (Foto: NASA/GSFC/MIT/SVS)